Métricas ágeis para utilização por Squads

Métricas ágeis para utilização por Squads

Quantos projetos você já atuou ou viu acontecer sem métrica alguma? Como saber ser o que se está sendo feito está correto? Se o projeto está avançando, ou se precisa de atenção?

Os dados de um projeto precisam ser monitorados para diversas ações, não como estratégia somente, onde só colocará as equipes e times em rivalidade. O acompanhamento das métricas pode ajudar a equipe na redução e desperdício de recurso e tempo, evidenciando o progresso de fato.

As métricas ágeis mensuram todos os aspectos do processo de desenvolvimento. Entendendo também que a conclusão da etapa não é o fim.

Entenda como essas métricas ágeis podem auxiliar no seu projeto

Como otimizar as entregas com métricas ágeis?

São diversos os tipos de métricas ágeis que podem ser aplicadas, algumas delas:

  • Gráfico de burndown do sprint;
  • Burndown da versão e do epic;
  • Velocidade;
  • Diagrama de fluxo cumulativo.

Claro que a utilização de métricas são apenas uma parte da criação da cultura das equipes, com dados quantitativos de desempenho a fim de mensurar metas à equipe. Ouvir o feedback da equipe fortalecerá a confiança deles, que resultará na qualidade e velocidade do processo de desenvolvimento e entrega.

A equipe deve entender que as métricas são para quantificar e qualificar, aliado ao time, e não para monitorar o time.

Com gráfico de burndown do sprint, é realizado o monitoramento da conclusão do trabalho durante todo o sprint, que é adotado por equipes scrum, que organizam o desenvolvimento em sprints de tempo em tempo. O objetivo é ter as entregas e conclusão previsto até o final do sprint. O gráfico é exibido durante todo o processo.

Observar os pontos:

  • Finalização antes do esperado;
  • Perda da previsão;
  • A linha do gráfico burndown evidencia quedas;
  • Adição ou alteração do escopo.

É importante se atentar pois a equipe pode se comprometer a fazer menos ou mais do que poderia, o trabalho não foi divido em partes menores ou o escopo é alterado no sprint intermediário.

Com o burndown da versão e do epic, há o monitoramento do progresso do desenvolvimento de grande parte do trabalho, orientando o desenvolvimento das equipes scrum e kanban, tanto as sprints numa equipe scrum, quanto os epics e versão, como na equipe kanban..

Observar os pontos:

  • Não atualização das previsões de liberação;
  • Sem progresso;
  • Deslizamento de escopo crônico;
  • Escopo crescendo mais do que a equipe consegue absorver;
  • Sem liberação dos adicionais.

Entender o problema é parte do trabalho que se está tentando resolver.

Com a velocidade, é medida a quantidade média de trabalho que uma equipe scrum concluiu durante o sprint, tanto em horas quanto em pontos de história. Pode usar a velocidade para prever quão rápido uma equipe pode trabalhar num backlog, rastreando o trabalho previsto e concluído.

É importante esse monitoramento para medir a evolução ao longo do tempo.

Observar os pontos:

  • Desafios imprevistos;
  • Pressão de negócios levando a equipe além da sua capacidade;
  • Aumento do tempo de um ciclo;
  • Tempo irregular do ciclo.

Com o diagrama de fluxo cumulativo, são medidas as carências e obstáculos.

Observar os pontos:

  • Problemas de bloqueio;
  • Crescimento do backlog.

o mais importante é ter uma equipe comprometida e aberta a novas culturas, para que os resultados sejam positivos e claro, nunca modificar as métricas, ocultando o real obtido com ela.